Diretrizes Básicas para um Programa de Substituição de Hidrômetros Eficiente
- Saneflow Engenharia

- 20 de out.
- 2 min de leitura

No cenário atual do saneamento no Brasil, a eficiência se tornou imprescindível para o sucesso a longo prazo. Nesse contexto, é crucial destacar que uma das medidas essenciais para impulsionar a eficiência das concessionárias é a correta medição do consumo de água. Afinal, todo o faturamento da empresa está intrinsecamente ligado à precisão do hidrômetro, tornando a substituição estratégica, o dimensionamento e a escolha da tecnologia destes dispositivos ações impactantes na busca por operações mais eficientes e financeiramente sustentáveis.
Aqui estão algumas diretrizes práticas que recomendamos na gestão de um programa de substituição de hidrômetros:
1. Avaliação Abrangente dos Parque Atual:
Realize um levantamento completo dos hidrômetros existentes, considerando diferentes fatores, como idade, tecnologia, condição do hidrômetro, precisão dos equipamentos e condições de instalação, assim como informações dos clientes (categoria, perfil e histórico de consumo). É importante ressaltar que a confiabilidade dessas informações impacta diretamente na gestão do parque e nos resultados do programa.
2. Defina os Objetivos e Considere as Limitações
Defina qual é o principal objetivo do programa de substituição dos hidrômetros. É possível selecionar grupos apenas para aumento de faturamento, ou considerar também uma maior redução de perdas aparentes.
Entenda se existe algum limitador para a execução do programa, como recursos financeiros, tempo ou taxa de retorno esperado, mão de obra para realização dos serviços, entre outros.
3. Seleção Criteriosa dos Novos Hidrômetros:
Escolha hidrômetros de alta qualidade, com vida útil prolongada e precisão elevada, considerando a tecnologia a ser adotada de acordo com as características do sistema: qualidade da água, padrão da ligação, intermitência do sistema, entre outros.
Considere a adoção de hidrômetros com capacidade de leitura remota para melhorar a eficiência operacional.
3. Planejamento Eficiente de Implementação:
Desenvolva um plano detalhado que abranja a logística de substituição e a capacitação da equipe para operar os novos equipamentos.
Garanta que o processo de implementação seja eficiente, minimizando impactos operacionais.
4. Análise de Custo-Benefício:
Realize uma análise rigorosa de custo-benefício para assegurar a viabilidade financeira do programa.
Considere não apenas o custo dos novos hidrômetros, mas também os custos operacionais e de manutenção associados com cada tecnologia selecionada.
5. Monitoramento Contínuo e Avaliação Pós-Implementação:
Estabeleça um sistema de monitoramento eficaz e contínuo para avaliar o desempenho do programa após a substituição.
Identifique oportunidades de melhoria e assegure que os benefícios esperados estejam sendo alcançados. Ajuste de acordo.
Como a sua organização faz a gestão dos hidrômetros? Identificou alguma oportunidade de melhoria?
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